sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Boa Esporte é absolvido pelo STJD por confusão na final da Série C 2016

Confusão no Estádio Melão (Foto: Reprodução EPTV)

O Boa Esporte foi absolvido na tarde desta quinta-feira (26) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) pelas infrações apontadas durante a final da Série C do Campeonato Brasileiro contra o Guarani. Antes punido com multa e perda de mando de campo, o Boa Esporte teve a decisão reformada e conseguiu a absolvição. 






Já o Guarani, que também foi denunciado, teve a pena de multa de R$ 22 mil mantida e a perda de um mando de campo com portões fechados. O clube também perdeu o direito da carga de ingressos de seis jogos como visitantes. O atleta Ferreira, suspenso por 180 dias por agressão contra o árbitro da partida, também teve a pena mantida. 

Conforme o STJD, a decisão foi proferida por maioria dos votos. O órgão ainda não informou se o Estádio Municipal de Varginha, interditado no dia 17 de novembro pelo presidente do tribunal, Ronaldo Botelho Piacente, já está liberado para as partidas do Boa Esporte. O clube informou que a Polícia Militar já renovou os laudos de segurança do estádio.

Denúncia
O Boa Esporte havia sido denunciado pela procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva por não oferecer infraestrutura para garantir a segurança da partida, o que poderia gerar uma multa de R$ 100 mil até a parda de mandos de campo. Além disso, foi pedida também a interdição imediata do Estádio Municipal de Varginha, o Melão, até que se comprovasse que ele oferece segurança aos torcedores, o que foi acatado pelo presidente do tribunal. 

O Boa Esporte também foi alvo de denúncia pela escalação de um gandula que atirou uma bola contra o treinador de goleiros do Guarani.
No dia 25 de novembro, o Boa Esporte foi punido com a perda de um mando de campo mais multa devido à confusão generalizada que ocorreu durante a final da Série C. Além da perda de mando de campo na Série B, o clube recebeu uma multa de R$ 10 mil devido à confusão que aconteceu ao término da partida, mais R$ 2 mil devido a um sinalizador jogado no campo e R$ 1 mil devido a uma confusão envolvendo um dos gandulas do jogo e um membro da comissão técnica do Guarani. 

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