O Blog há
algum tempo atrás esteve no bairro Morada Nova conversando com o ex jogador
Luiz Almeida, que hoje trabalha como monitor na secretaria de esportes. Luizão,
como é conhecido começou a desenvolver ali
um grande trabalho com os meninos do bairro. Esta semana nós voltamos
ao Morada Nova e lá está Luiz Almeida,
dando sequência ao trabalho e agora com uma novidade; O aluno
que participam do projeto Esporte Solidário, desenvolvido pela secretaria municipal de esportes,agora tem que ser “ Bom de
Bola,Bom de Escola”.
MG- Quantos alunos
você tem ao todo no Morada Nova?
Aqui
nós estamos com aproximadamente cento e cinquenta alunos, trabalhando na parte
da manhã e também na parte da tarde. Então o trabalho é bastante gratificante, pra
que nós possamos levar adianta. Já que estamos com uma parceria com as escolas,
principalmente aqui na região do Morada Nova. Implantamos agora o projeto bom
de bola. Bom na escola. O menino que não estiver legal na escola a diretora nos
comunica e a gente dá uma punição para eles, para que eles possam voltar à ativa
e com mais vontade de estudar, não é só no esporte, tem também a parte do
estudo que é fundamental para a vida deles.
MG- - Parece que está
dando resultado, eles vem e falam para você das notas, do que está ocorrendo
nas escolas. É isso ?
Luiz - Isso é o mais gratificante, nós
começamos aqui três anos atrás e não era legal. Graças a Deus nós conseguimos
parceria com alguns empresários da cidade. O trabalho é bem trabalhado com os
garotos e estamos colocando para eles o que nós aprendemos , já que eu saí de
casa muito cedo para ganhar a minha vida que é jogar futebol, e graças a Deus
eu tive a oportunidade de parar de jogar aqui na cidade de Três Pontas, onde
que com a minha experiência, com a ajuda que eu já falei dos empresários, nós
possamos fazer um trabalho legal com esses meninos.
MG- - Quantos anos a
garotada q que participa aqui tem?
Luiz -
A partir dos seis anos de idade até quinze, dezesseis. Essa idade é
primordial para podermos fazer o trabalho com os garotos. Nós distribuímos por
quantidade, por exemplo, hoje na parte da tarde é na faixa de sessenta a
oitenta meninos. Nós procuramos separar por faixa etária para jogar cada um na
sua categoria pra que não tenha
problemas, para que eles não se machuquem.
CT - Quais são os
horários?
Luiz - De manhã, das 9h às 11h. Na
parte da tarde, das 15h às 17h. Nosso trabalho é realizado nas quartas, sextas
e sábados.
MG- - É um trabalho
prazeroso, pelo resultado que ele proporciona.
Luiz - Com certeza, o bom é você
trabalhar naquilo que foi formado, naquilo que você gosta. Com crianças não tem
preço que pague. A gente estar aqui é prazeroso ensinar um pouco do que
aprendemos para fora com os nossos vinte anos de carreira profissional. Não fomos
daqueles jogadores que ficaram milionários, mas graças a Deus o que eu aprendi,
eu tento passar para eles da melhor maneira possível, primeiro o homem, depois
outras coisas podem ser acrescentadas.
MG- - Você disse que
saiu de casa cedo, é natural de onde?
Luiz -
Eu sou natural de Marília, mas fui criado em Campinas. Saí de casa para
jogar futebol no São Paulo e vim pra cá, aos quinze anos de idade. Então eu saí
muito cedo de casa e essa garotada está na faixa etária que de doze a treze
anos. Eu falo para eles que eu saí muito cedo, que se quiserem alguma coisa, no
futebol não tem coisa mais fácil, fácil no modo de dizer, o salário é no mínimo
de oito mil reais. Eu passo para eles, mas primeiramente a educação, a escola,
o respeito com os companheiros para aí sim acrescentar alguma coisa.
Giovani Luiz Pereira, proprietário da Loja Dodô Esportes é um dos empresários que está abraçando a causa e contribuindo com o projeto.
MG- - Você chegou trazendo
mais material esportivo. É um projeto que dá gosto, não é?
Giovani -Dá gosto! Você vê as crianças
com alegria, brincando, se divertindo e não estão não rua mexendo coisa muita
coisa ruim. Inclusão social, tem crianças aqui que não teriam condições por si
só de estar na prática esportiva,isso gera uma satisfação muito grande e o
nosso objetivo é ajudar nesse sentido. Na inclusão social e tirar a criançada
da rua, que isso vai trazer benefícios para a própria sociedade.
MG- - Embora seja um
projeto da iniciação pública, a iniciativa é para a iniciação privada também, é
isso que é o trabalho, conforme nós estávamos dizendo. Tanto aqui quanto nos
outros bairros ou de qualquer maneira que se refira ao esporte e à criançada.
Giovani - Se nós da iniciativa privada
não ajudarmos, não tivermos essa ideia de que pode melhorar, que pode fazer
mais, se deixarmos sempre para os governantes não veremos resultado. Nós temos
que aproximar, deter um pouco de tempo, vir ver e acompanhar. Nós temos grandes
profissionais, o Luiz Almeida, o Nilton Shete, o Célio no TAC, se nós não
conseguirmos nos aproximar deles para poder fazer o esporte melhor na cidade
nós vamos sempre ter problemas na comunidade, problema social.
MG- Desde que você
adquiriu o Dodô Esportes, a Dodô sempre está do lado do esporte, os projetos
sociais.
Giovani - -Não é atoa que o nosso
slogan é “A loja que acredita no esporte”, nós temos esse pensamento nós vamos
buscar isso, inclusive existe um projeto que nós faremos que eu ainda não vou
falar agora, que a gente tem que concretizar primeiro. A loja tem essa ideia e
a ideia não é exclusiva para marketing e sim para tirar criança da rua e trazer
ela para a sociedade para termos cidadãos melhores lá na frente..
Os garotos, Gian
Gabriel Gabriel Ponciano de Oliveira de 10 anos estudante do CAIC e Luís
Eduardo Pádua da Silva de 9 anos também
estudante do CAIC ganharam uma bolsa cada um, oferta da Dodô Esportes , pelo
bom comportamento e resultados na escola, ale´m da dedicação ao projeto no
campo do Morada Nova.
Sou amigo do seu irmão Dj que mora em Hortolândia e jogamos juntos no CVI
ResponderExcluirPreciso falar com vc sobre projetos esportivos sociais para ajudar financiar
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