sábado, 7 de maio de 2016

Jovem Trespontana se destaca nas piscinas.

Muitas vezes o esporte forma atletas por  algumas coincidências.Uns se inserem no esporte em determinadas modalidades por prazer, por gosto e outros por necessidade. Assim está sendo com Mikaella de Paula Vitor. A jovem promessa da natação trespontana tem 13 anos e iniciou na modalidade por orientação médica, por causa de sua saúde. Tomou gosto peo esporte e hoje, tem no seu quarto um  número grande de medallhas conquistadas em competições regionais,e que ao que tudo indica, este número tende a crescer muito mais, dado a sua dedicação e força de vontade.

  Mikaeella, reside na Rua José Delfino no bairro Antônio de Brito, e esta semana o blog do Meninão esteve em sua casa pra uma conversa com esta menina que sonha um dia estar no ponto mais alto da natação. Confira:
BM:   Você   está há quanto tempo na natação?
Mikaella: Eu comecei a fazer natação com sete anos e eu estou competindo há quatro anos.

BM: E o que te despertou esse interesse pra este esporte?
Mikaella: Quando eu era criança, eu tinha asma e bronquite e alguém disse pro meu pai que a natação fazia bem pra curar e eu estou até hoje. Fez bem em todos os aspectos, é muito bom e vale à pena.

BM:: Você começou com sete anos de idade e quem foi o professor que você teve quando tomou gosto pela natação e passou a fazer dela um esporte de competição?
Mikaella: Sempre foi minha professora  a Renata, eu comecei pra melhorar a saúde, só que eu tomei gosto, amor e continuei em frente.

BM:: Qual foi a competição mais importante e onde você já participou de competições?

Mikaella: A mais importante acho que foi em Juiz de Fora, que foi a Copa Brasil e eu consegui ouro do nado peito, acho que foi a que mais destacou. Eu já fui pra Juiz de Fora, Conselheiro Lafaiete, Três Marias, Elói Mendes, Paraguaçu, Pouso Alegre, Varginha.

BM: Eu sei que todas as medalhas que estão ali, pra você têm um valor especial, mas tem alguma  que é mais importante?
Primeira medalha é guardada com muito carinho.
Mikaella: Tem a primeira medalha, que eu acho que foi a mais importante, fez eu tomar gosto para seguir em frente.

BM:: Você conquistou ela onde e como?
Mikaella: Foi aqui em Três Pontas em uma competição entre alunos mesmo, convidaram os pais pra verem, eu ganhei a medalha e resolvi seguir em frente.

BM:: Eu vi, conversando com o seu pai, o entusiasmo que ele tem em te apoiar. Isso que é importante também, o apoio vem de casa não é?
Mikaella: É verdade, se não fosse meu pai e minha mãe, não teria nada disso. São eles que me ajudam quando eu estou meio triste ou coisa parecida.

BM:: Estamos vivendo um ano de olimpíadas, tem um exemplo do Ítalo, aqui do sul de Minas que desbancou o ídolo   Cesar Cielo, seu sonho é chegar lá, não é?
Mikaella: Se Deus quiser eu vou conseguir, tenho muita vontade de aparecer na televisão.

BM:: Me fale da Renata, que é a sua professora e que está preparando você pra essas competições...
Mikaella: Sim, ela é uma ótima pessoa. Desde quando eu entrei, que eu tive muita dificuldade. Ano passado mesmo, eu parei seis meses, ela perguntou o por quê e ficou muito preocupada com o motivo pelo qual eu parei. Ela sempre está junto da gente pra incentivar, como se fosse uma segunda mãe que me manda fazer tudo, eu consigo fazer e eu sou muito grata a ela. Até hoje eu estou competindo por causa dela, porque foi ela que me ensinou tudo.

BM:: Não vai parar mais?
Mikaella: Não vou parar mais, vou seguir em frente.

BM:: A gente vê em Minas, no Rio, São Paulo, clubes de natação, quem sabe o objetivo um dia seja representar um desses também?
Mikaella: Sim, eu tenho muita vontade de nadar pro Corinthians, esse ano mesmo eu vou tentar fazer o teste, se eu passar, quem sabe? Se Deus quiser.

BM:: Por que o Corinthians?
Mikaella: Eu tenho uma colega, Vitória, ela já foi e também acho que é bem importante pra que eu vá pra frente.

   O pai Francisco de Paula Vitor, popularmente conhecido por todos como Santana,é o maior entusiasta da filha.Em determinados momentos é notório a emoção que o contagia em falar das dificuldades e das conquistas obtidas.A mãe Trindade Nazaré Silva é costureira, e Mikaela recebe também apoio da irmã Milca Silva. Com dificuldades a família segue alimentando o sonho da filha. As despesas são muitas com viagens, clube, professor, mas não desistem. Santana também fez questão de agradecer ao proprietário da fazenda “Pasto dos Bois” (Que prefere ficar no anonimato), pela ajuda qye este sempre tem dado pra continuarem alimentando o sonho de Mikaella. 

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